Neste 31 de março, em meio ao sofrimento de tantas vidas perdidas pela pandemia, relembramos as vidas de tantos jovens que foram ceifadas pela repressão política, iniciada nesse dia, em 1964, com o golpe militar para que não esqueçamos, para que nunca mais aconteça.
Honestino Monteiro Guimarães era vascaíno e apaixonado por futebol. Um jovem estudante de geologia, líder estudantil eleito presidente da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília (FEUB).
Os atos pacíficos marcaram seu estilo de liderança ao enfrentar o regime militar em busca de um país que fosse norteado pela democracia. Contudo, ao ver a repressão se acirrar e sua perseguição aumentar perigosamente, foi obrigado a viver na clandestinidade. Entre os desaparecidos políticos, ele é o que tem a história de desaparecimento mais nebulosa, segundo relatórios da Comissão da Verdade Rubens Paiva, do Rio de Janeiro, e da Comissão Anísio Teixeira de Memória e Verdade, da UnB.
A história de sua vida merece ser relembrada, e a insuportável ausência de informações sobre seu derradeiro destino precisa ser para sempre destacada.
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